Se você acompanha o blog já deve ter notado o quanto sou apaixonada por casamentos descontraídos, sem regras e com foco na personalidade do casal.
Foi assim com a Paula e o Gui, noivos que desde o início abraçaram uma proposta leve, condizente com quem eles são e com o tipo de festa que queriam.
Amei os detalhes, a simplicidade e a aura de acolhimento visível nas fotos. Aliás, as fotos ficaram demais! Anotem o nome por trás das câmeras: Ale Bigliazzi.
O vestido da Paula também é de arrancar suspiros. Um modelo delicado na medida, romântico e em total sintonia com a proposta da cerimônia, assim como o buquê. Gente, que buquê é esse?
Outro destaque é a forma tranquila com que o casal encarou os preparativos, sem estresse e sem pirações.
Se o casamento é para celebrar o amor, que façamos isso desde o começo!
A noiva enviou um depoimento cheio de dicas, então aproveitem!
Com vocês o “sim” da Paula e do Gui.
O INÍCIO
“Eu e o Gui nos conhecemos na faculdade, em 2011.
Antes de encontrá-lo pessoalmente, já sabia da existência dele, pois eu era amiga da irmã dele. Nos conhecemos somente quando ele pegou algumas DPs e caiu na minha sala.
Ficamos juntos pela primeira vez em uma festa de carnaval que ele e a irmã deram em casa, depois disso fomos saindo e nos vendo na faculdade, até que, dois meses depois, o Gui pediu para namorar comigo.
A decisão de casar foi natural para nós. Já estávamos juntos há cinco anos e já tínhamos meio que pré-definido um ano (2017) para o casamento acontecer. Tanto que eu, sinceramente, nem achava que o Gui me pediria em casamento com anel e jantar romântico. Mas aconteceu.
Em abril de 2016, estávamos de férias no Peru e ele escolheu um restaurante chamado Rosa Náutica para o pedido. É um restaurante que fica no meio do mar, na ponta de um longo cais no mar de Lima. O pedido foi neste cais.
A surpresa foi o anel, feito com uma pedra que a minha sogra deu quando ele ainda era adolescente. Ela disse que a pedra deveria ser guardada para que, um dia, ele a oferecesse para o amor de sua vida. E lá estava a pedrinha ametista no centro do anel que ele mandou fazer especialmente para mim”.
OS PREPARATIVOS
“Logo que voltamos de viagem começamos a decidir o formato do casamento. Como não queríamos casar em igreja, achamos que chamar um amigo para celebrar a nossa união seria o ideal. E, acreditem, escolhemos rapidamente um amigo de infância do Gui que, assim como nós dois, é jornalista e foi um grande companheiro em nosso relacionamento.
Outro ponto importante era escolher o local da cerimônia e da festa, que queríamos que fossem juntas. Buscando um casamento low cost (na medida do possível, é claro) eu comecei a fazer buscas por locais parecidos com o que queríamos – mais abertos, com verde e espaço para aproximadamente 150 pessoas.
Fui pedindo um orçamento para todos e agendando visitas naqueles que condiziam com o valor que toparíamos pagar. Acabamos escolhendo o local – Estação Gaia, em Embu – na quinta visita que fizemos. Achamos que o espaço tinha a nossa cara e que possibilitava o estilo mais rústico de decoração que queríamos.
E por falar em decoração, uma parte muito importante do nosso casamento foi que nós decidimos colocar a mão na massa e criar tudo: fomos no Pari, na 25 de Março, buscamos ideias no Pinterest e montamos um comitê de decoração.
Fizemos os caixotes de madeira, as mesas de pallets, as garrafinhas decoradas… TUDO. Isso fez com que nos sentíssemos mais próximos do casamento – e, claro, nos ajudou a economizar um pouquinho. Para as flores, seguimos o mesmo padrão rústico: flores do campo e margaridas.
Em todo o processo de criação do casamento e de escolha dos fornecedores contamos bastante com a minha mãe e a mãe do Gui, que são organizadoras de festa e decoradoras natas.
Eu não acho que a organização tenha sido muito trabalhosa. Como tudo na vida acho que é uma questão de estabelecer prazos e segui-los a risca. Tínhamos data para definir absolutamente tudo e íamos trabalhando em cima disso para buscar e escolher os fornecedores e tomar todas as ações necessárias”.
O CASAMENTO
“Para escolher os fornecedores, busquei muito na internet, mas acredito que o principal fator tenha sido as indicações.
O Ale Bigliazzi, nosso fotógrafo, foi indicado pela Karen Rodrigues, que fez o meu vestido. Já a Karen, eu acabei descobrindo num blog. O buffet foi uma super indicação da minha mãe que já faz eventos com eles há anos. Essa confiança nas indicações é muito importante, pois nos faz ter mais tranquilidade que tudo dará certo na data.
Eu acho que o que nosso casamento teve de mais especial foi o nosso envolvimento de verdade em cada detalhe. Isso faz toda a diferença.
Eu não tenho nada contra quem queira chamar um assessor para o casamento todo (no meu caso, tivemos um só para a véspera e o dia), mas é importante participar de cada detalhe.
Além disso, acho que foi essencial fazermos uma lista de convidados reduzida, em que convidamos realmente aquelas pessoas que queríamos que estivessem lá. Já fui em muitos casamentos grandes – de 300 ou 400 pessoas – e tive a sensação de que muitas pessoas não eram realmente próximas dos noivos.
Isso não aconteceu no nosso dia – para cada lado que eu olhava tinha alguém com quem eu queria pular e dançar e abraçar. Isso é muito legal.
Por fim, acho que termos escolhido fazer uma cerimônia mais intimista, celebrada por um amigo super criativo e com votos escritos por mim e pelo Gui fez com que as pessoas realmente se emocionassem e estivessem de coração com a gente em cada momento.
Um ponto importante para finalizar: eu acho muito legal falar de um tema que deve ser o pavor de muitas noivas que fazem a cerimônia e a festa em locais abertos, como eu: a chuva!
Acabei escolhendo o mês de abril exatamente porque o senso comum diz que “em abril não chove”. Mentira!
No meu caiu um temporal! E olhem, eu estava realmente desesperada na semana do casamento, mas tomei a decisão de pagar a cobertura (que não é nada barata se for uma daquelas bem estruturadas) dois dias antes do casamento.
Continuei um pouco triste até a véspera e mantive minhas promessas para todos os santos. Mas a gente precisa sempre lembrar que não tem controle sobre isso.
Acabou que choveu bastante a partir das 19h00 na festa – a cerimônia foi às 15h, sem chuva! E, tirando os ajustes que tivemos que fazer de decoração no dia (e eu super recomendo um assessor na data por causa destes e outros imprevistos), aquele vendaval não atrapalhou em nada, porque todos estavam muito felizes de estar ali com a gente. No fim, é isso que importa!
Os meus fornecedores são mega queridos e fizeram o dia ser incrível! Super indico todos”.
Paula e Gui, obrigada por dividirem com a gente tantos detalhes especiais.
Amei o casamento de vocês e espero que a vida a dois seja tão doce e alegre quanto a troca de votos.
Felicidades, sorrisos e muito amor sempre!
Agora sim, pode beijar a noiva!
Quem fez?
Fotografia: Alexandre Bigliazzi | Local: Estação Gaia | Vestido: Karen Rodrigues | Buffet e doces: Tera’s Buffet | Banda da festa: Trio Falta Um | Músicos da cerimônia: Duo Fryvan | Assessoria e flores: Jaime Hohenreuther | Som, iluminação e DJ: André Locação | Cobertura: Orleans | Mobiliário: ArteMobi | Convites: Chic no Último | Bem Casados: Jane Maria Doçaria Artesanal