HISTÓRIA DE AMOR

“Nos vimos pela primeira vez em março de 2011, em uma festa. O Bruno tinha acabado de voltar para o Brasil e saiu com o melhor amigo dele, que estava ficando com a minha melhor amiga.

Fomos apresentados, mas nem chegamos a conversar. Eu estava conversando com alguns amigos israelenses dele, que estavam no Brasil, sentada no braço de um sofá da festa, quando os dois meninos levantaram ao mesmo tempo e o sofá virou comigo junto.

Caí no chão espatifada, de vestido, salto e, obviamente, queria morrer de tanta vergonha.

O Bruno, que viu toda cena de camarote, mesmo sem ter trocado mais de duas palavras comigo, ficou rindo e me ajudou a levantar. Lembro dele dizer que eu tinha feito a noite dele, só pelas risadas da minha cara. Naquela noite conversamos um pouco, mas não passou disso.

No final de semana seguinte, fui com essa mesma amiga para uma festa da faculdade e ela disse que o cara que ela estava ficando nos daria carona. Quando o motorista chegou o carro estava lotado e o Bruno também estava lá. Fomos até a festa dividindo o mesmo assento e quando chegamos, ele disse pro motorista que era pra ele buscá-lo às 6h da manhã, e que ele apostava que estaria comigo junto.

Nunca imaginei que seria verdade, mas foi exatamente como aconteceu. A única diferença foi que voltamos juntos às 8, e não às 6. Demos o primeiro beijo bem despretensioso logo no final daquela festa e nunca mais nos largamos”.

VIDA A DOIS

“Começar um namoro tão longo sendo tão jovem, por mais feliz que seja, tem seus desafios.

Passamos por diversas fases de transições pessoais e profissionais juntos. Compartilhamos dos mesmos objetivos, mas também divergimos de outras vontades. Aprendemos e amadurecemos MUITO um com o outro. Sempre nos apoiamos para que o outro voe longe, mas torcendo para que o longe seja perto.

O grande segredo desses anos todos sem que tenhamos nos separado? Diálogo, diálogo e mais diálogo.

Estávamos namorando há 7 anos quando o assunto casamento começou a ficar cada vez mais frequente nas nossas conversas. Já procurávamos apartamento para morar juntos – o que era um grande sonho nosso.

O PEDIDO

Em julho de 2018 fizemos uma viagem para Patanôgia e eu tinha certeza que o pedido estava para acontecer, mas a viagem foi passando e nada… Voltamos para o Brasil e eu super frustrada ficava me questionando: por que ele não fez o pedido ainda?

Até que, em uma segunda-feira qualquer, mais precisamente dia 18 de agosto de 2018 (Bruno adora esse número, diz que o 18 tem um grande significado e escolheu propositalmente), o pedido finalmente aconteceu.

Eu sempre disse para ele que tinha pânico de demonstrações de amor em público, que não queria nada mirabolante, mas que fosse especial e tivesse a nossa cara. E foi exatamente assim, especial e do nosso jeito.

Ele me acordou bem cedo com um abraço e palavras lindas, mas eu estava com muito sono para entender o que estava prestes a acontecer. Até que, quando levantei da cama pra tomar um banho e ir trabalhar, ele estava ajoelhado com a caixinha na mão.

Demorou alguns minutos para cair a ficha, mas foi simples, especial e do nosso jeito. Na nossa rotina. Sem firulas, mas cheio de sinceridade e amor.

Exatamente um mês depois, fomos realizar nosso primeiro sonho de morar juntos. Marcamos a data do casamento para 1 ano e 4 meses depois, para que a gente tivesse tempo de aproveitar essa nova fase e fazer tudo com calma.

Posso dizer que neste último ano avançamos em 10 casas nosso relacionamento, construímos nosso espaço, amadurecemos muito individualmente e como casal.

Começar a ver no outro não só seu parceiro, mas também seu lar, é uma experiência pra lá de especial.

A continuidade dessa história? Eu não sei, mas com certeza terá muito diálogo, parceria e muito amor”.

O CASAMENTO

“Eu sou designer gráfica e já trabalhei na área de casamentos, então tinha noção de fornecedores, processos e etc.

O bruno é chefe de cozinha, então as decisões em relação a bar e gastronomia ficaram 100% a cargo dele.

Sou uma pessoa extremamente objetiva, então o processo todo foi muito tranquilo pra mim.

Contei, claro, com a ajuda da minha mãe para muita coisa, mas fiz questão de viver essa fase de forma leve e não estressante, como ouvia muita gente dizer.

É trabalhoso? Sim, muito. Mas levei com muita leveza e tranquilidade e isso tornou todo o processo ainda mais especial.

A escolha do vestido também não foi diferente. Queria um vestido bonito, simples e atemporal, mas não fazia ideia do modelo. Fui em várias lojas com modelos lindos, mas me incomodava o vestido ser o centro das atenções, eu nunca quis isso.

Queria algo que me deixasse bonita e tivesse a ver comigo. No segundo dia de buscas, entrei na Pronovias e expliquei para a vendedora o que eu procurava. Quando coloquei no corpo tive certeza que era ele, não precisava olhar mais nada!

Simples, clean, minimalista e tinha a ver comigo, não me senti fantasiada de noiva, entende?

Foi um processo muito gostoso e especial. Indico de coração para que todas as noivas e noivos tentem curtir essa fase e se preocupar menos.

Vai dar tudo certo. Confiem nos seus fornecedores e aproveitem esse dia tão único, porque passa muito rápido!”.

Fernanda e Bruno, parabéns pelas escolhas que renderam um lindo casamento.

Acima de tudo, parabéns pela alegria e amor com que viveram o grande dia.

Que vocês trilhem uma linda jornada, assim como fizeram até aqui.

Viva os noivos!