Chris e Dani apostaram no home wedding para celebrar a união e reunir os entes queridos.
O casamento em casa, intimista e caprichado, foi a escolha perfeita para o casal, adepto do menos é mais.
Enquanto a noiva sonhava com uma proposta simples e descontraída, o noivo já se sentia casado desde que o compromisso ficou sério, então levou tempo para se acostumar com a ideia de um enlace formal.
Surpreendentemente, embarcou pra valer e ajudou a estruturar a proposta que rendeu uma comemoração alegre, espontânea e cheia de detalhes especiais.
As fotos são da talentosa Carla Trevizani e estão tão especiais que dediquei horas na escolha!
Além de contar detalhes dos preparativos (abaixo), a noiva enviou um depoimento de arrancar suspiros.
Preparem o coração e aproveitem.
Com vocês, Chris e Dani.
“Desculpe o transtorno, preciso falar de nós… Não nos conhecemos no jazz, na infância, nem no ICQ. A primeira vez que nos vimos, acreditem, foi no show da J.Lo. Não foi amor à primeira vista, foi chegando de mansinho, mas com toda a sinceridade e coração aberto que se pode ter. É um amor construído, que ganhou seu merecido espaço, não tem essa firula toda, não.
A gente não fez filme, não fez poesia, nem música. O máximo que a gente fez foi sushi e macarrão juntos. Começamos essa construção há exatos 4 anos, na cumplicidade desse brinde à vida que viria e a gente nem imaginava.
Ganhei amigos, viajamos o mundo dividindo horas de conversa (e vamos viajar mais) e ganhamos um grande amor que veio nos completar, o Calvin.
Das dez músicas que mais gosto, três foi ele que me mostrou. Das dez músicas que ele mais gosta, nenhuma fui eu quem mostrei.
Aprendi o que é tranquilidade, companheirismo e não dar passos maiores que as pernas. Ensinei (pelo menos tentei ensinar) a espontaneidade, o prazer pelas pequenas coisas e dar passos maiores que as pernas de vez em quando.
A gente briga pelo lençol, disputa o carregador de bateria e ficar p* quando o outro não atende o celular. Nosso amor não tem poesia… Sequer tem trilha sonora. Na vida real, a felicidade pode estar no silêncio. O silêncio que nos permite chegar em casa numa sexta-feira à noite e sentar na frente da TV com o Calvin pra ver Narcos.
Simples assim, que a gente possa brindar muitas e muitas vezes, sempre que nos der vontade!”.
“Eu sempre tive o sonho de casar, mas não era um sonho tradicional, com véu e grinalda, na igreja… O que existia era aquela vontadinha no fundo do peito de vestir branco e poder festejar ao lado das pessoas mais importantes pra gente.
O Chris, por sua vez, nunca imaginou casar, rs.
Desde o momento que passamos a morar juntos ele já se sentia casado, e festa não é com ele.
Os dias e meses foram passando e fomos nos achando dentro das duas vontades, pensando em um formato de festa que agradasse os dois.
Primeiro veio a ideia de fazer um jantar para padrinhos e pais, seguido de uma balada para dançar (sim, para mim dançar era essencial).
No dia seguinte dessa decisão, veio a linda notícia de que minha madrinha poderia nos abrir as portas da casa dela para celebrarmos o casamento lá.
Depois de muitas conversas, conseguimos achar um formato de celebração perfeito para nós: um home wedding intimista, com celebração religiosa, de dia (o combinado era acabar antes das 22hs).
Em pouco tempo o casamento foi organizado.
Fizemos uma organização prática, sem muitos protocolos, mais preocupados com o resultado final do que com detalhes. O save the save e convite foram virtuais, disparados por WhatsApp e e-mail. Os principais fornecedores eram da família, o que tornou a nossa festa ainda mais intimista.
Minha tia fez a decoração, meu tio o som, uma amiga os doces, outra amiga contratei para as fotos, e assim fomos nos cercando de amor por todos os lados.
Antes do grande dia já tínhamos uma viagem marcada para os EUA, mais precisamente Las Vegas. E foi quando organizávamos a viagem que surgiu a única vontade espontânea do Chris de celebrar um casamento. A ideia de casar com o Elvis parecia divertida e foi se tornando real.
A experiência de me arrumar sozinha para o casamento (mesmo a gente não considerando o casamento do Elvis como oficial) foi algo inesquecível… Quem disse que eu conseguia passar o delineador? Passar por essa cerimônia antes e abrir um ciclo de 3 celebrações foi mágico! Emoções, troca de olhares e alianças foi o que não faltou para nós!
Isso foi em fevereiro. Logo depois, em março, casamos no civil. E aí tivemos mais um balde de emoções. Civil apenas com pais e irmãos, com direito a almoço na casa da mãe da noiva regado a discursos e trovadores urbanos, que nos fizeram chorar de emoção!
Cada dia de celebração teve seu marco, e sem dúvida faríamos todos novamente.
Depois vieram as despedidas de solteiro, chá de lingerie e mais amor envolvido! Ver amigos celebrando a nossa felicidade não tem preço. E não teve preço ver as declarações do Chris, feliz em estar chegando o grande dia.
Aquele Chris que, lembrando, não queria casar, e agora não via a hora do SIM!
Mais choro e mais emoção para nossos corações.
O grande dia aconteceu exatamente como a gente queria: leve, feliz e rodeado de muito amor. Começou às 7 da manhã com os preparativos de cabelo e maquiagem.
Ao chegar perto das 13h o coração ia apertando. Entrar na cerimônia sem dúvida foi um dos momentos mais marcantes.
A música era surpresa para o noivo, e cada vez que eu escutava tinha certeza que era perfeita. Dito e feito, não só emocionou o meu coração como tocou diretamente o coração do noivo.
A cerimônia foi conduzida pela Pastora Ana Paula, e depois complementada com bençãos das irmãs (representando cada família) e madrinhas e padrinhos. Também do jeito que queríamos: padrinhos ativos na cerimonia, e não somente passivos espectadores.
Claro que imprevistos acontecem, mas se posso dar um conselho, não se prendam a eles, pois em um evento é impossível termos perfeição. O importante é a felicidade dos noivos e o amor dos presentes.
Pista aberta e muitos drinks para animar a festa até o fim! Ah, como eu queria voltar no tempo e viver tudo isso de novo!
Obrigada Carla Trevizani, por registrar tudo isso e tornar uma lembrança eterna”.
Quem fez?
Fotografia: Carla Trevizani • Espaço: Casa da Tia Tânia • Beleza: Equipe Claudio Vitor • Celebrante: Ana Paula • Buffet: Bendita Ideia Banqueteria • Doces: Kelly Albertini • Bem casado: Ana Cristina • Decorador: Marcia Branco • Som e iluminação: Nando Jones • Vídeo: Andrea Pasquini • Vestido de noiva: Dani Vidiz • Sapatos: Juliana Bicudo • Traje do noivo: Hugo Boss • Produção e assessoria: Michele Silva • Sorvete: Dilleto • Banda: Claudião