Assim que recebi as fotos desse lindo casamento em Tiradentes, fiquei emocionada.
Além do olhar e da edição precisos da Mari (Canvas Ateliê), o enlace da Caíssa e do Douglas incluiu muitas cores, detalhes, essência e verdade. Não poderia ser mais bonito e especial!
Pra começar eles se conheceram de um jeito inusitado. Médicos recém formados, os dois entraram para as forças armadas e o encontro aconteceu no primeiro dia de treinamento militar.
Aos poucos descobriram muitas afinidades e se tornaram melhores amigos, até que a amizade deu lugar ao amor.
Viveram experiências, trocaram cartas, se apoiaram e se confortaram em bons e maus momentos… Descobriram que eram mesmo um par.
Com o pedido de casamento (lindo de viver!) veio o desejo de realizar uma celebração original, com história e aconchego.
“Escolhi cada detalhe da decoração e da arte visual e decidi que o tema principal do convite seria uma orquídea. Sonhei que meu sogro me dava essa orquídea dias depois de sua partida. Seria a nossa forma de ter ele bem presente nesse momento. Até o arranjo do meu cabelo foi feito com a mesma orquídea”, conta a noiva.
Não bastasse ser linda e apaixonada, a Caíssa também mostrou-se muito dedicada, romântica e feliz com os preparativos.
Ela e o Douglas organizaram tudo com carinho, pensando em expressar a história de amor nos itens do casamento.
Foi exatamente assim, de forma leve e colorida, que eles trocaram alianças em uma cerimônia abençoada.
O casamento em Tiradentes teve céu azul, buquê expressivo, decoração com pegada boho e tantos outros itens sonhados pelo casal.
Os registros estão simplesmente perfeitos!
Do making of da noiva – que noiva mais bonita! – até a festa animada, tudo foi lindamente captado pelas lentes da Canvas Ateliê, cujas fotos sempre me deixam de queixo caído!
Uma festa alegre e cheia de cores como essa aqui só poderia ter uma fotógrafa como a Mari!
Eis a minha listinha de favoritos:
❥ A orquídea, eleita pelos noivos como peça central da identidade do casamento. Coisa mais doce!
❥ O vestido de noiva boho, incluindo renda, poás e um véu longo fabuloso!
❥ O local da cerimônia. Se por um lado a ideia de casar ao ar livre preocupou a Caíssa pela possibilidade de chuva, por outro… Olha essa vista!
❥ As fotos. Todas elas. Tooooodas! Desculpem a repetição, mas atentem-se aos detalhes e me digam se não são registros de babar.
Não deixem de ler o depoimento completo da noiva (abaixo). O relato é um dos mais legais que já recebi!
Com vocês, um lindo casamento em Tiradentes, por Canvas Ateliê.
“Eu e o Douglas nos conhecemos em 2013, éramos dois médicos recém formados e resolvemos entrar para as forças armadas, para viver uma experiência totalmente diferente de tudo. Nos conhecemos no primeiro dia do treinamento militar.
Na primeira vez que nos vimos estávamos em posição de sentido e eu ouvi um grito: vai arrumar esse coque, bailarina! Era a comandante gritando no meu ouvido, a minha redinha do coque era meio rosada e eu já fui bailarina mesmo, mas não precisava gritar. Tempos depois o Douglas me disse que naquele dia já ficou interessado em conhecer melhor a moça do coque de bailarina. Depois foi a vez de ouvir: sentido, aspirante Costa! Eu olhei para ver quem era o menino que tinha o mesmo sobrenome da minha família e era o Douglas, me senti em casa.
E assim nos conhecemos… Eram tantas coisas em comum que ele acabou se tornando meu melhor amigo. Passamos por muitos momentos difíceis juntos até que nos últimos dias tudo o que fazíamos só tinha graça se o outro estivesse vendo, cada risada só fazia sentido se o outro estivesse rindo e cada suor ou lágrima só valia a pena com o outro do lado dando força. E todos diziam que nós éramos os únicos no treinamento que ficávamos o tempo todo sorrindo.
No fim de 2 meses, fomos conhecer a base aérea de Canoas no Rio Grande do Sul e em um momento nada planejado demos nosso primeiro beijo. Quando voltamos para Minas Gerais ele me chamou pra passar o fim de semana com ele, para que eu pudesse conhecê-lo melhor, agora não apenas como meu melhor amigo, mas como alguém que queria ficar o resto da vida ao meu lado. Fiquei confusa, eu havia terminado recentemente um namoro de 6 anos, mas arrisquei e fui, e ele me levou de surpresa para Tiradentes. Foi perfeito!
Em Tiradentes decidi conhecer melhor a pessoa que continuo conhecendo melhor e amando mais a cada dia . Lá ele me disse: eu sei que você namorou por 6 anos, e foi muito tempo, mas namora comigo que um dia também faremos 6 anos e depois 60 e infinitos anos juntos. Foi quando eu disse o primeiro SIM.
Um mês depois do nosso primeiro beijo tínhamos ido fazer a nossa primeira trilha na Lapinha da Serra, na Serra do Cipó. Adoramos serras, trilhas, cachoeiras e lá tinha uma capelinha bem pequena e o Douglas disse: bem que podíamos nos casar aqui né? E eu guardei isso. Lá sentimos muito forte que Deus abençoava nossa história de amor. No entanto, nesse mesmo dia o pai dele faleceu e fomos ao encontro de toda a família no momento mais triste das nossas vidas.
Esse meu melhor amigo e namorado me deu flores, escrevemos um livro com nossos sonhos, trocamos cartinhas lindas, ele colocou cartas de amor no pico da Lapinha em um dia comum e fez serenata… Em uma dessas serenatas eu disse: ahh tem uma música que se você cantasse eu casava… Ele insistiu pra saber a música e eu disse: o nome da música tem uma palavra apenas e te define. Achei que ele esqueceria… Passou…
Amamos viajar e em todas as viagens eu achava que ele me pediria em casamento. Um vez fomos subir um vulcão no deserto do Atacama, e mesmo não aguentando mais, fui até o fim porque tinha certeza que seria lá… Mas não foi… Até que 4 anos depois do primeiro beijo, no nosso aniversário de namoro, estávamos na cachoeira Casca D’anta na Serra da Canastra (região onde os pais dele cresceram), ele nadou até a pedra que eu estava com algo na mão e cantou: meu coração não sei porque, bate feliz quando te vê… Ele descobriu a música e eu chorei. Era o segundo SIM.
Sempre tive o sonho de me casar, sonhava em me casar em uma capelinha bem pequena e ao ar livre perto da natureza. Então, resolvemos fazer nossa cerimônia religiosa naquela capelinha da Lapinha da Serra. Uma cerimônia linda apenas com nossos pais, cunhados e irmãos, o terceiro SIM.
E 6 anos depois do nosso primeiro beijo, como prometido chegaram os 6 anos, e nos casamos em Tiradentes, na pousada Brisa da Serra, um lugar lindo com muita natureza ao redor e a serra de São José ao fundo, onde tudo começou.
Comecei a escolher os fornecedores em 2017 e uma das primeiras que escolhi foi a celebrante a Renata do Conto de Vista, eu havia visto a história do casamento dela cheia de significados e me identifiquei muito. Escolhi cada detalhe da decoração e da arte visual e decidi que o tema principal do convite seria uma orquídea que eu havia sonhado que meu sogro me dava dias depois da sua partida. Seria a nossa forma de ter ele bem presente nesse momento. Até o arranjo do meu cabelo foi feito com a mesma orquídea.
Sempre gostei do estilo boho, e queria que cada detalhe contasse uma história. Para as lembrancinhas dos padrinhos demos uma cerveja artesanal feita especialmente para nós por um dos padrinhos, com a aquarela feita com uma foto nossa no ensaio do casamento religioso no rótulo (essa aquarela estava também na decoração e hoje fica em cima da nossa cama), e demos um doce de leite que eu amo e uma goiabada que o Douglas ama em potinhos personalizados com as orquídeas, bem mineirinhos.
Nos meses que antecederam o grande dia o meu maior medo era de chuva, porque era algo que eu não podia controlar e, apesar de ser abril, estava chovendo o mês todo. Rezei muito e para garantir fiz uma doação de 1 pente de ovos para o mosteiro de Santa Clara (descobri ser 2 quarteirões da minha casa em BH). A irmã Clarissa disse que era para eu segurar meu terço e rezar às 3 horas da tarde (hora da misericórdia) que ela estaria rezando pelo nosso casamento no mesmo horário.
E enfim chegou o dia 27/04. Momentos antes da entrada eu estava super calma com minha mãe, minha irmã e cunhadas, e a celebrante leu um poema lindo que já me emocionou muito e me pediu para tirar uma carta que guiaria a cerimônia – onde os braços viram
asas – e eu rezava… Quando começou a nossa música (Carinhoso, a mesma que ele cantou no pedido de casamento) e eu entrei de braços dados com meu pai, vi tudo tão lindo… Acho que nunca havia visto um céu tão azul e um sol tão brilhante, as pessoas que mais amamos nos olhavam com olhares tão aconchegantes e meu noivo com aquele sorriso meio de lado que conheço tão bem e os olhos brilhando ainda mais que o sol.Naquele momento tive a certeza de que lembraria desse dia como um dos mais felizes da minha vida.
A cerimônia foi linda, nossa celebrante sempre dá um nome ao casal e o nosso foi ‘a bailarina e o soldadinho de chumbo’. A assinatura foi feita em uma orquídea dourada que ela nos deu. Na entrada das alianças meu pai tocou sax com minha irmã (a pessoa mais tímida do mundo) cantando…
Eu achei que não aguentaria de tanta emoção…
Na festa aproveitamos cada segundo. A gente parecia não acreditar que todas as pessoas mais especiais da nossa vida estavam ali juntas para celebrar o nosso amor. E seguimos, após o quarto SIM, dizendo muitos e muitos SIMs porque como disse a Rê, casamento é isso: a coragem do SIM de todos os dias”.
Caíssa e Douglas, que prazer mostrar esse dia incrível por aqui!
Parabéns pelo empenho em fazer uma festa com verdade e história… Coisa mais gostosa de se ver!
Que a vida a dois siga cheia de afinidades, cumplicidade e razões para celebrar.
Viva os noivos!
Quem fez?
Fotografia: Canvas Ateliê • Local: Pousada Brisa da Serra (Tiradentes – MG) • Cerimonial: Rita (Pousada Brisa da Serra) • Vídeo: Love Weddings • Decoração: Atelier de Sonhos • Celebrante: Conto de Vista • Buffet, bolo, docinhos: Ieda Buffet • Chopp artesanal: Haus Bier Tiradentes • Banda receptivo, cerimônia e festa: Off White Band • DJ: Nilo • Traje noivo: Zak • Vestido da noiva: Tetê Rezende • Sapato da noiva: Le Lanfredi • Beleza: Clarisse Padilha • Acessório de cabelo: Márcia Marquez • Bem casados: Sil Souza • Convites e identidade visual: CS Design e Atelier do Convite • Robes: CS Design • Forminhas: Entre Flores