Antes de começar a organizar o casamento tínhamos a ingênua convicção de que não gastaríamos muito. A ideia era realizar uma cerimônia ao ar livre, de dia e para cerca de 150 pessoas. “Será simples, cheio de personalidade e gastando pouco”, dizíamos.
O que a gente não sabia é que no maravilhoso universo do casamento, escolher o simples nem sempre tem a ver com escolher o mais barato. Se você ficou noiva recentemente e ainda não começou a pesquisar e cotar valores, esse post pode ser um balde d’água fria!
Os primeiros orçamentos que recebi foram assustadores. Deveriam criar um curso pré-noivado onde nos preparem psicológica e emocionalmente para os gastos que estão por vir.
Para quem não faz questão de grandes festas ou cerimônias super tradicionais, a sugestão é um mini wedding: intimista, discreto e econômico. Como contempla apenas os parentes e amigos mais próximos, o mini wedding permite que o casal invista em detalhes, tornando a celebração especial, apesar de pequena.
No meu caso, um casamento bem pequeno nunca foi opção, já que a família é enorme.
Puxa daqui, calcula dali, promete menos idas ao shopping de cá, jura menos compras online de lá, acertamos as prioridades e metemos a cara.
Não sou dada a receitas e acho que cada casal precisa encontrar seu próprio ponto de partida. O nosso foi definir quais partes do casamento teriam destaque e receberiam atenção gasto maior: local e buffet, vídeo e música.
Feito isso, as coisas ficaram mais leves e as outras decisões fluíram com naturalidade. Há quem diga que o amor supera tudo até os sustos com gastos de um casamento.
Com exceção do lugar, que nos rendeu muita indecisão e trabalho até encontrar o que queríamos, a escolha dos principais profissionais e fornecedores tem sido fácil.
Como mencionei, resolvemos priorizar o vídeo e a música. Mais que uma questão de escolha, foi uma questão de amor à primeira vista.
Namoro o trabalho da Giovanna Borgh há meses. Nem tínhamos ficado noivos e eu já passava horas encantada com os filmes dela. Tê-la registrando meu casamento é uma questão de honra, rs!
A Gi tem uma sensibilidade ímpar e consegue retratar a personalidade dos noivos em cada cena.
Há quem sonhe com a igreja lotada, vestido tipo bolo, véu e grinalda. Meu sonho sempre foi mais singelo e apesar de incluir o vestido branco, só faz questão de uma coisa: emoção. Por isso optei pelo trabalho da Giovanna.
Buscando referências me vi encantada com cerimônias diversas. Requintadas ou muito, muito simples, as mais especiais tinham um ponto em comum: o brilho nos olhos dos noivos, amigos e familiares. Talvez o X da questão nem seja o vídeo dos sonhos.
Estou convicta de que o essencial é uma dose de amor bem grande. Assim, bem clichê! Coisa de noiva.