Prontos para um casamento simples e descontraído, cheio de pequenos detalhes, mão na massa e personalidade?
Descomplique. Organize. Ame. Essas são as principais lições dadas pela Ana Paula e pelo Pablo, o casal da vez.
Ele de Minas, ela de São Paulo. Se conheceram no trabalho e a atração foi inevitável. Em pouco tempo estavam juntos, dividindo alegrias e sonhos.
O desejo de trocar alianças e oficializar o amor surgiu naturalmente e os dois se jogaram de cabeça.
Planejar tudo foi relativamente simples, já que tinham desejos similares e souberam lidar bem com as escolhas.
Começaram elegendo um espaço leve e agradável, com pegada rústica e à vontade, o que permitiu que os outros itens do casamento fossem pensados com a devida tranquilidade.
Quando digo que amo a simplicidade, é justamente pela harmonia que ela proporciona.
Casamento simples não tem a ver com casamento sem graça. Ao contrário!
A ideia é criar um clima de aconchego e carinho, o que os noivos fizeram muito bem!
“Acredito que a parte mais especial tenha sido a energia. Muita gente veio comentar isso com a gente no dia e comentam até hoje. Tinha algo ali, uma energia boa e leve. Tinha amor no ar!”
A troca de votos ainda teve amor extra com a colaboração da família. Tem coisa mais gostosa?
A avó da Ana presenteou os noivos com alianças pra lá de especiais (a dela, a do marido e a da mãe, bisavó da noiva). A partir dessas peças, nasceram as alianças do casal, peças únicas e carregadas de simbolismo!
A família também colocou a mão na massa para fazer doces, lembrancinhas e detalhes. Tudo delicado e festivo, como um lindo casamento merece!
“Façam as coisas com calma, para não deixar acumular no final. Escolham o estilo que mais combina com vocês e foquem nele. Tenham carinho com tudo. Não tratem como algo comercial”.
Não deixem de ler o depoimento completo (abaixo). Tem inspiração de sobra!
Com vocês, um casamento simples e descontraído, organizado com muito amor.
“No casamento, ao invés de passarmos uma retrospectiva com fotos, fizemos um Love Story. Nele contamos a história de como nos conhecemos. Gravamos no Córrego do Bom Jesus, cidade no Sul de Minas. Essa cidade é onde o Pablo viveu a maior parte da vida, e onde seus pais e familiares moram até hoje.
O Pablo é do Sul de Minas, e veio para São Paulo a trabalho uns anos antes de nos conhecermos. Eu sou de São Bernardo (ABC Paulista), e sempre trabalhei em São Paulo. Ambos fizemos faculdade de Sistemas de Informação, ele em Minas e eu em São Paulo. Em Outubro de 2015, o Pablo entrou na empresa que eu já trabalha há uns 6 anos. Por coincidência, uma semana antes dele entrar, eu fui convidada para integrar uma área nova, que era justamente a área dele.
Só em março de 2016 saímos pela primeira vez. No começo ambos tentamos fugir um pouco do que estava acontecendo. Mas a intensidade das coisas desde o primeiro dia foi bem forte. A certeza do que estava acontecendo e de querer viver aquilo. Tudo de uma forma leve e natural demais.
Na falha tentativa de fugir um do outro, aconteceu um viagem a trabalho para Belo Horizonte. De início iam 5 pessoas da nossa equipe. Mas no final da semana anterior a viagem, informaram que estavam cortando custos, e apenas 2 pessoas seguiriam: eu e o Pablo, rs.
A semana em Belo Horizonte ficou e ficará para sempre marcada pra gente. Eram 24 horas do dia juntos, numa intensidade deliciosa de se viver. Ao invés de voltarmos na sexta, com a passagem de avião que a empresa havia comprado, passamos o fim de semana por lá. Fomos no Vila Mix e acabamos voltando apenas no domingo, de ônibus, para São Paulo. Depois ele se declarou, eu me declarei e os dois se entregaram para viver a história de amor.
Desde o começo, a gente falava sobre casamento de uma forma natural. Sem cobranças. Como se aquilo fizesse total sentido. Como se existisse uma certeza muito forte internamente.
Em Janeiro de 2018, o Pablo me pediu em casamento. Num dia qualquer e sem esperar. Ele fazia vídeos de moto de trilha para publicar no YouTube, e num dia qualquer, ele pediu se eu podia assistir um vídeo que ele tinha feito, pois estava na dúvida se tinha ficado bom.
Eu assisti sem pensar em nada, ele saiu do quarto enquanto eu estava assistindo. O vídeo começava com ele de moto, mas uma hora travava e começava uma homenagem sobre nossa história, com fotos, vídeos e pessoas queridas falando. Depois, ele pedia para eu pausar que ele tinha um pedido a fazer. Aí ele entrou no quarto com uma aliança (solitário), ajoelhou e me pediu em casamento. O sim foi na hora, porque a certeza daquilo já existia!
A organização do casamento foi tranquila. Eu já tinha em mente todos os pontos e detalhes que a gente precisaria para o (já havia observado em outros casamentos de pessoas próximas, e eu adoro um planejamento).
Pensamos em tudo com muito carinho. Tanto que as pessoas se atentaram e comentaram sobre os detalhes. De forma resumida, nosso casamento envolveu o local com buffet e decoração. Também contratamos algumas mobílias a parte (cadeiras, sousplat, taças e toalhas da mesa), contratamos uma tenda (como no casamento convidamos 250 pessoas, acabamos estendendo um espaço no salão), foto, filmagem, banda (para a cerimônia e para a festa), e telão de led (que deixamos passando fotos e vídeos nossos, de infância e juntos).
Também tivemos o site, aulas de dança para a valsa (fizemos 4 aulas e dançamos Dirty Dancing, não tínhamos noção que íamos dançar essa música, mas no final foi palpite do professor e achamos que seria legal e engraçado).
Ainda investimos na papelaria, placas e decoração, lembrancinhas para cachorros e gatos (nós somos apaixonados por animais, principalmente cachorros, então não podíamos deixar de ter algo para eles!).
Como somos católicos e a igreja não permite que os padres saiam para concretizar uma cerimônia de casamento, casamos na Igreja da Santa Terezinha, em São Bernardo do Campo, alguns dias antes. A cerimônia foi bem simples (para umas 20 pessoas), e teve efeito civil.
Uma semana depois, casamos recebendo uma linda benção do Frei José Francisco, Franciscano da Igreja Católica Romana, e realizamos a festa.
Além de todas as organizações voltadas ao casamento, fizemos dois chá bar, um em São Bernardo e um em Minas Gerais, para conseguir abranger todo mundo, rs.
E fizemos despedida de dolteiro. Foi um final de semana, eu e a mulherada em uma casa em Maresias. E o Pablo num sítio em Córrego do Bom Jesus, com os homens. Tudo foi muito gostoso!
Para o estilo do casamento, ambos tínhamos em mente que queríamos local aberto, natureza. Somos ligados com isso. Então escolher um estilo mais rústico foi a única opção.
Uma coisa que buscamos muito forte na escolha dos fornecedores (embora nem com todos tenham dado certo), foi fugir um pouco da comercialização. Aquele negócio de contrato assinado, sem alterações praticamente, hora cronometrada. Olhamos São Bernardo, olhamos sul de Minas, chegamos a pedir orçamento em São Paulo, mas descartamos. E assim escolhemos Salesópolis.
Salesópolis é uma cidade pequena no interior de São Paulo (onde fica a nascente do rio Tietê), não muito longe da capital. Minha família por parte de pai sempre morou lá. Já conhecíamos o Senzala a um bom tempo. Visitamos, e as donas (Paula e Renata) foram sempre uns amores com a gente! Vimos que ali tínhamos encontrado exatamente o que buscávamos. Nada de valor exorbitante, nada de capitalismo, e elas tentando fazer o casamento sempre do nosso jeito, com nossas ideias e vontades. Superaram qualquer expectativa que a gente tinha. Ficou perfeito!
Em seguida começamos a fechar as coisas maiores: foto, filme, banda. Queríamos fotos e filme que não fossem posadas, e que conseguissem transmitir a energia do momento. Demos valor a isso. E depois fomos fazendo os demais itens, pesquisando e nos envolvendo nos detalhes. Fazendo do nosso jeito.
Acredito que a parte mais especial tenha sido a energia. Muita gente veio comentar isso com a gente no dia e comentam até hoje. Tinha algo ali, uma energia boa e leve. Tinha amor no ar!
Até a assessora comentou que de todos os casamentos que ela fez, esse tinha uma energia especial. Estava todo mundo muito leve, muito envolvido, muito feliz.
Minha avó materna doou pra gente a aliança dela, do meu avô e da mãe dela (minha bisavó). Derretemos as três e fizemos as nossas alianças. Elas são únicas e regada de amor. O amor dos meus avós sempre foi um exemplo. Embora meu avô já tenha falecido, minha avó carrega o amor por ele até hoje, no brilho dos olhos.
Outro ponto super legal foi que a família ajudou em algumas coisas do casamento. Minha sogra fez os sousplat de crochê que foram embaixo de todos os sousplat de rattan. Ela e meu sogro fizeram as lembrancinhas do casamento: um saquinho com doce de leite em quadradinhos (direto de Minas Gerais).
Uma tia fez as bandejas para colocarmos nos banheiros. Outra tia fez os doces finos e os bem casados (ela trabalha com isso). Outro tio fez os chinelos personalizados. E muita gente da família ajudou nesses pontos.
Minha melhor dica é: planejar e organizar. Fazer as coisas com calma, para não deixar acumular no final. Ter uma ideia de todos detalhes (todos mesmo), para não haver surpresas. Escolher o estilo do casamento que mais combina com os noivos, e focar nele. Ter carinho com tudo. Não tratar como algo comercial, e sim como algo que você está fazendo por amor e com amor!”.
Eu não disse que seria um casamento especial?
Ana e Pablo, obrigada por tanta cumplicidade e carinho.
É inspirador ver enlaces assim, leves e cheios de personalidade.
Que a vida a dois siga repleta de amor e sonhos para realizar em par.
Viva os noivos!
Quem fez?
Espaço, decoração e buffet: Senzala Eventos • Beleza da noiva: Equipe Fernanda Lima • Beleza das madrinhas: Nathaly Soler • Vestido de noiva: Nova Noiva • Acessório: Atelier Girardi • Traje do noivo: For Jack Studio • Acessórios do noivo: O Francês Gravataria e Wolken Shoes • Assessoria: Andrea Doss Assessoria • Banda: Banda Única Oficial • Bar: D Drinks Oficial • Fotos: Ale Bigliazzi Fotografia • Filme: Simples Filmes • Papelaria: Inspiretrix • Placas: Ateliê Mari Marchi • Chopp: Kombão Bier • Máquina de fotos: Moretti Fotos • Daminhas: Ateliê Rendas e Paetes • Recreação infantil: Drika Festa e Magia • Chinelos: Arte nos Pés e Cia • Doces e bem casados: Tamara Gruzdiv Capitanio • Padre: Frei José Francisco